CONSUMIDOS PELO FOGO
Para refletir…
• Você já teve uma experiência pessoal com Deus?
• Em sua opinião, qual é a importância de termos um encontro ou experiências com Deus?
Texto-chave: Atos 2:1-4
• O que mais lhe chamou atenção nesse texto?
• Em diferentes momentos na bíblia, a manifestação de Deus é representada pelo fogo. Em seu entendimento, qual é a relação entre Deus e o fogo?
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Textos complementares: Jo 1:47; Mt 4:18-20; Jo 15:3; Mc 14:23-24; Lc 24:13-35;
Atos 1:4-5; Dt 16:16; At 2:47b; Lv 9:22-24; 2 Co 10:4; Jr 29:11.
INTRODUÇÃO
Caro (a) leitor (a), estamos em uma jornada de estudos na qual temos discorrido a respeito de experiências de “Encontro com Deus” que diferentes indivíduos tiveram ao longo da história; nesse estudo especificamente, abordaremos o encontro dos discípulos com Deus através de Pentecoste. O “Encontro com Deus” é um evento que ocorre quando Deus decide fundir a dimensão sobrenatural com a dimensão terrena, apresentando-se assim a um indivíduo ou grupo de pessoas. Esse evento – o Encontro com Deus – promove dois efeitos diretos: “A revelação da vontade de Deus em relação à vida da pessoa ou grupo para os quais Ele se revela”; “A transformação e capacitação das pessoas escolhidas a fim de executarem com êxito os propósitos que lhes são atribuídos”. A experiência dos discípulos em Pentecostes apresenta esses movimentos, os quais observaremos no decorrer do presente texto.
Durante o seu ministério terreno, Jesus escolheu para sua equipe pessoas comuns, com acentuados problemas de caráter – com raríssimas exceções, ex.: Jo 1:47 – e rejeitados pela elite religiosa da época. Na jornada do discipulado, Jesus restaurou os propósitos desses homens (Mt 4:18-20), lavou-os por intermédio do ensino da Palavra (Jo 15:3) e constituiu-os em ministros da “Nova Aliança” (Mc 14:23-24). Após sua ressurreição, Jesus tirou deles toda a tristeza que sentiam em detrimento de sua morte, e os fez entender que era necessário que tal fato acontecesse para que se cumprisse as escrituras (Lc 24:13-35); Jesus também os encorajou a permanecerem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de força e poder (Atos 1:4-5), para então romperem com toda resistência espiritual e física, e assim estabelecerem o “Reino de Deus”.
A descida do Espírito Santo ocorreu em Pentecostes, e nesse dia os discípulos tiveram um “Encontro com Deus” como nunca haviam experimentado antes, pois eles foram batizados com Espírito Santo e com Fogo. Pentecostes também é conhecido como a Festa da Colheita ou a Festa das Semanas, e constitui-se em uma das três principais festas bíblicas ordenadas por Deus (Dt 16:16); Ela era realizada 50 dias1 após à Páscoa e consistia em uma festividade de ações de graças pelas colheitas e assim os primeiros frutos eram apresentados e consagrados à Deus2.
A descida do Espírito Santo em Pentecostes não foi um acaso, ele esteve profeticamente alinhado com tais eventos, pois, aquela celebração de Pentecostes também culminou com o quinquagésimo dia da morte e ressurreição de Jesus – o verdadeiro Cordeiro pascoal – o qual dez dias antes havia retornado para o céu. Assim sendo, os discípulos foram literalmente os primeiros frutos (primícias) que Jesus apresentou para o PAI, eles foram a primeira colheita, e depois deles, muitos outros frutos continuaram a ser colhidos para a Glória do nosso Deus (At 2:47b), e em nossos dias o cristianismo continua sendo a maior religião do mundo com mais de 2,1 bilhões de seguidores3. No Antigo Testamento, uma das principais maneiras de Deus expressar a sua aceitação sobre alguma oferta era fazendo cair fogo do céu e consumir o
1 Por essa razão é chamada de Pentecostes = Penta, referindo-se a cinco ciclos de dez anos.
2 Para mais informações a respeito da Festa de Pentecostes, ler notas 2.1 – 2.4-11 (p.1478) da Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal. – Rio de Janeiro: Ed. CPAD, 1995.
3 Disponível em: https://www.maioresemelhores.com/maiores-religioes-do-mundo/. Acesso em: 12 mai. 2021.
holocausto/oferta (Lv 9:22-24). Quando o fogo desceu em Pentecostes, também consistiu em uma aceitação ou aprovação do PAI em relação à oferta que lhe estava sendo apresentada, que eram aqueles homens e mulheres completamente rendidos a ELE.
Tal como dissemos, em Pentecostes, os discípulos vivenciaram uma dimensão de “Encontro com Deus” nunca antes experimentada. Ainda no presente estudo, pontuamos também os dois principais efeitos resultantes do “Encontro com Deus”: “A revelação do propósito”; “A capacitação para com cumprimento do propósito revelado”. Em sua caminhada com Jesus, os discípulos descobriram seus propósitos de vida e aprenderam a adotar um estilo de vida que os proporcionassem vivenciar tais destinos proféticos; ao receberem o Espírito Santo, eles foram munidos de ferramentas, poder, energia (Dunamis) para destruir as fortalezas das trevas (2 Co 10:4), e assim prevalecerem na chamada.
CONCLUSÃO
Estamos diante da Porta da Graça a qual está aberta, e por intermédio dela, podemos desfrutar de “Encontros com Deus” não mais de modo esporádico como ocorria no Antigo Testamento, hoje temos a presença de Deus acessível a nós por intermédio do Espírito Santo (o mesmo fogo consumidor de Pentecostes). O Senhor continua disponível a revelar os propósitos que Ele tem para cada um de nós, bem como, continua querendo transformar nosso carácter e nos revestir da força e autoridade que precisamos para vivermos os seus propósitos para nós, que são de bem e não de mal, para nos dar o fim que desejamos (Jr 29:11). Todavia, para que isso ocorra, precisamos nos dispor e nos mover no sentido de buscarmos ter “Encontros” ou experiências diárias com Ele.
APELO
O criador do universo continua disposto a ter um “Encontro” com você. Abra o seu coração e deixe-O fazer morada em você; confesse Jesus como Senhor e salvador de sua vida; conheça o verdadeiro propósito de sua existência e receba as ferramentas que você precisa para prosperar dentro desse propósito.
Ministério Apostólico Internacional Shalom
Me. Adriano Kilala