JESUS: O MAIOR CONQUISTADOR DE TODOS OS TEMPOS!
Para refletir…
Texto-chave: Filipenses 2:5-11.
Textos complementares: Cl 2:15; Ap 5:9; Tg 4:6b; Mt 26:39c.
INTRODUÇÃO
Neste ano de 2022, estamos debaixo do seguinte decreto profético: “A nossa geografia é terra da promessa”, e nesse sentido, o Senhor tem estabelecido um tempo favorável para que Suas promessas se cumpram em todas as áreas da nossa vida. Temos aprendido que, para tomarmos posse das nossas promessas e conquistarmos os nossos territórios, precisamos estar dispostos a lutar e pagar um preço por eles. Temos observado também que a Bíblia nos relata exemplos de grandes homens e mulheres de Deus, que em seu tempo se posicionaram, guerrearam e tomaram posse das suas promessas. Todavia, de todos os relatos de conquistas e vitórias, nenhum outro se compara ao triunfo de Jesus, e a respeito disso, meditaremos no presente estudo.
Jesus se constituiu como maior conquistador da história, porque a esfera da sua conquista não foi apenas nacional ou continental, e sim cósmica; de acordo com Filipenses 2:10, a extensão da sua conquista alcançou os céus, a terra e as profundezas da terra. Ele derrotou principados e potestades, e os expôs à vergonha (Cl 2:15); Ele recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2:9); e com o seu sangue, comprou para si povos de todas as línguas, tribos e nações (Ap 5:9). Não há conquistador maior do que Yeshua! Assim sendo, se quisermos também ser grandes conquistadores, precisamos observar atentamente as chaves adotadas por Jesus, as quais corroboraram para essa conquista. A partir do texto central do presente estudo, podemos encontrar importantes direções nesse sentido; vejamos:
Mesmo sendo Deus, Jesus abriu mão de todo o seu conforto divino, colocando-se na condição de servo, assumindo a natureza humana, e sujeitando-se aos mesmos sofrimentos e privações dos homens; para que, desse modo, pudesse resgatar a humanidade do jugo do pecado e da morte. Hoje, em Seu nome, vidas continuam sendo salvas, curadas e libertas para a Glória de Deus Pai. Com Jesus aprendemos a não olhar apenas para os nossos interesses, mas também estarmos dispostos a pagar um preço em prol do benefício dos outros. Como conquistadores, precisamos entender que as bênçãos que o Senhor nos entrega não devem servir apenas para o nosso próprio deleite, mas também para compartilhá-las com outros. Deus resiste ao coração egoísta, e dá graça ao homem (ou mulher) de coração “aberto”, disposto (a) a compartilhar o que vem em suas mãos para abençoar as vidas de outras pessoas.
A expressão “se humilhou”, usada no texto em questão, provém, etimologicamente, do termo grego tapeinoo, que quer dizer: tornar baixo ou rebaixar. Jesus, embora sendo o criador do universo, se rebaixou à nossa condição humana, para que assim pudesse nos elevar e fazer-nos atingir a sua estatura de varão perfeito. A humildade faz com que nos rebaixemos a ponto de nos tornarmos acessíveis aos outros, e assim sermos canais de bênçãos para a edificação dos nossos irmãos. Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6b). Quando adotamos a humildade como uma das armas para as nossas conquistas, encontramos Graça em Deus, bem como o mover dEle em nosso favor nos entregando aquilo que almejamos conquistar.
Jesus foi obediente até a morte, e morte de cruz (v.8). A obediência diz respeito à capacidade de nos sujeitarmos à vontade de alguém que está sobre nós; implica em morrermos para nós mesmos, renunciarmos as nossas vontades. Jesus, em seu ministério terreno, foi completamente sujeito ao Pai, a ponto de declarar no Getsêmani: “Não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26:39c). Como homens e mulheres conquistadores, precisamos também guerrear com a arma da obediência, pois na obediência está o Amém de Deus, a liberação das bênçãos e a nossa prosperidade!
Temos observado neste estudo o nível profundo da renúncia de Jesus, esvaziando-se a si mesmo, tornando-se servo semelhante aos homens, humilhando-se e sendo obediente até a morte de cruz (v.5-8). Todas essas grandes renúncias apontam automaticamente para o desejo ardente que Ele possuía de libertar a humanidade do jugo da escravidão do pecado e da morte, e nos permitir passar a eternidade na sua presença. Assim percebemos que, para um (a) conquistador (a), não basta apenas haver clareza do que se pretende conquistar, mas também o desejo ardente pela coisa, pessoa ou situação a ser conquistada. O desejo ardente da conquista nos faz encararmos a violência da cruz, e sairmos vencedores. Esse desejo ardente nos leva a pagarmos o preço necessário pela nossa promessa, e assim, tomarmos posse dela.
CONCLUSÃO
Em sua jornada de conquista, Jesus aplicou inúmeras estratégias as quais não caberiam em um único estudo. Aqui estão algumas dessas ferramentas, as quais são igualmente poderosas, e também precisamos adotar em nossa jornada. Que os nossos alvos de conquistas não fiquem presos na individualidade (egoísmo), mas na pluralidade e solidariedade; assim receberemos cada vez mais bênçãos da parte de Deus. Que a humildade seja nossa companheira nessa jornada, que possamos diminuir para que no poder do Espírito do Senhor possamos ser engrandecidos juntamente com os nossos irmãos! Que a obediência seja outra marca principal nessa jornada, pois isso agrada o coração do Pai; a obediência também é uma chave poderosa para aqueles que ainda não confessaram Jesus em seus corações, pois essa confissão reconhece-o como Senhor e Salvador das nossas vidas. Que possamos ardentemente lutar por aquilo que queremos conquistar, todavia, nunca esquecendo de que a “nossa maior conquista” deve ser a garantia da nossa vida eterna na Jerusalém Celestial! Combatamos o bom combate e guardemos a fé!
Ministério Apostólico Internacional Shalom – MAIS
Me. Adriano Kilala