O MODELO DE JESUS – PARTE 1
“Disse Jesus: Não fui eu que os escolhi em número de 12?” (João 6:70a)
A Igreja utilizou métodos, usou a criatividade e desprendeu muito esforço para evangelizar o Planeta, cada um na sua geografia, mas veio uma direção que aumentou a nossa velocidade. Não precisamos mais escrever uma carta, sair para selar, colocar nos Correios e esperar para chegar ao destinatário. E o que antes levava de seis messes a um ano para concluir a sua rota, chega em fração de segundos. É só digitar e, em um clique, a Internet agiliza a comunicação, em tempo real.
A Igreja não poderia ficar sem esse manto de comunicação e velocidade para agilizar a Visão M12 e usar as várias sofisticações, e a dinâmica. E nesse processo, os 12 e as células atuam como uma grande central que responde em uma velocidade muito além do imaginado e o resultado é o que vemos. Uma multidão se converge em 12 líderes que coordenam, ajudam, ajustam e dão direção e dinamismo ao Corpo de Cristo, o Organismo Vivo.
Administrar com Sabedoria
Jesus nos ensinou um Modelo de equipe que tem experimentado sinais, prodígios, maravilhas, milagres, multiplicação e o mover do sobrenatural. Como Deus foi benévolo, dando as instruções para nascer um Modelo que tocasse a geração do Messias e fosse plugado para as gerações vindouras. Jesus começou Seu ministério com uma equipe de líderes que tinham suas dificuldades, mas eram homens de valor que deram continuidade ao ministério dEle pós-ressurreição, dando velocidade à evangelização da Terra.
Quando Jesus escolheu a equipe de 12, mostrou que os modelos do passado estavam corretos, porque 12, além de bíblico, é uma ação de administração para poder manifestar cuidado e responsabilidade. Notamos que Jesus tinha uma maneira diferente de se dirigir aos 12 Apóstolos. 12 é apostólico, tem uma função de impacto e de milagres. Desde os dias de Jacó (Israel), os 12 são demarcadores de territórios para cobrir cidade, estado, Nação e trazer segurança em relacionamento, pois são irmãos e cada um tem a obrigatoriedade de, além de proteger o território, ter a graça de relacionamento, ainda que haja desconforto algumas vezes. Os 12 têm a missão de levar uma Nação a raciocinar de forma correta, guardando os princípios de Deus ensinados por Moisés.
Na linguagem bíblica ou na economia divina, 12 é Dõdeká, e quer dizer: Administrar com inteligência ou administrar de forma divina; ter autoridade para cuidar, orientar, guardar, proteger. 12 é uma evolução não só para identificar um número. Qualquer teólogo ou líder curioso, na sua chama de ensino ou aprendizado, sabe que 12 não é só um número.
Em hebraico, os números representam não só uma identificação, cada número é uma ação divina, como por exemplo:
Número 1 – Alefe é Yavéh, que quer dizer aquele que governa, administra, como um modelo correto, pois é o início de tudo e não pode começar errado.
Número 2 – Beta, que quer dizer sabedoria, unidade e identifica a ação divina.
Eu creio que se o número 1 significa administrar e o 2 significa sabedoria, então a junção dos dois números, ao formar 12, significa administrar com sabedoria. A evolução da economia divina diz que 12 representa Ser Modelo para Administrar com Sabedoria.
Jesus usou o Dõdeká, ensinou (Raboni) utilizando a dinâmica do Didaké (Ensino) e formou equipe para fazer exatamente o que produziu um resultado de explosão, em que eles transtornaram o mundo, e, ao mesmo tempo, manifestaram o manto de unção em libertação e cura, com sinais, prodígios, maravilhas e milagres. Como Jesus levantou a Sua equipe, o Dõdeká? É o que vamos aprender na semana que vem.
Fonte: MIR